Durante a última semana de fevereiro e início de março, os mercados financeiros globais e brasileiros foram impactados por uma variedade de eventos e indicadores econômicos, moldando as estratégias de investimentos ao redor do mundo.

Cenário Global:

Nos Estados Unidos, o foco estava na divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do último trimestre de 2023, que registrou um aumento de 3,3% na comparação trimestral. Paralelamente, o mercado monitorou o indicador de inflação PCE para o mesmo período. Dirigentes do Federal Reserve, como Raphael Bostic, Susan Collins e John Williams, também desempenharam papéis importantes nas discussões econômicas. Além disso, as primárias dos partidos Democrata e Republicano em Michigan foram vencidas por Joe Biden e Donald Trump, respectivamente.

Os mercados de commodities enfrentaram movimentações significativas, com uma queda de 1% nos preços do petróleo devido a sinais de aumento nos estoques dos EUA. O minério de ferro também registrou uma redução de 1,2% em Singapura, enquanto o bitcoin se valorizou em 4,4%, atingindo a marca de US$ 59,2 mil.

Cenário Brasileiro:

No Brasil, o destaque foi o IPCA-15 de fevereiro, que aliviou os juros futuros e impulsionou o Ibovespa, fechando com uma alta de 1,61% aos 131.689 pontos. O presidente Lula assinou uma medida revogando a reoneração da folha de pagamento de 17 setores, tema que será tratado por meio de um projeto de lei encaminhado ao Congresso.

Quanto aos indicadores econômicos, o IGP-M apresentou uma queda de 0,52% em fevereiro, abaixo das projeções do mercado. O IBGE divulgou o PIB do último trimestre de 2023, que totalizou R$ 2,831 trilhões, registrando um crescimento de 2,9% no acumulado do ano. A produção industrial de janeiro registrou um recuo de 1,6%.

A semana também foi marcada por eventos políticos no Brasil, como a assinatura pelo presidente Lula de um projeto de lei destinado aos motoristas de aplicativos de transporte de pessoas.