Relatório de Rentabilidade

Outubro | 2023

Carta do diretor

Em outubro, houve um grande aumento nas taxas de juros em todo o mundo, isso fez com que, no geral, os investimentos mais arriscados tivessem um mau desempenho no mês.

Além disso, a crítica situação do Oriente Médio aumentou os riscos relacionados aos preços do petróleo, adicionando incertezas sobre a inflação global caso outros países da região se envolvam no conflito.

Neste contexto, os principais bancos centrais em todo o mundo estão adotando uma abordagem cautelosa e fazendo ajustes cuidadosos em suas políticas monetárias para controlar a inflação, sem prejudicar desnecessariamente suas economias.

Nos Estados Unidos, um evento histórico ocorreu com a destituição do presidente da Câmara dos Representantes, justamente no momento em que as discussões sobre o orçamento do governo americano estão em destaque nos mercados.

O Federal Reserve, levando em consideração os indicadores de mercado de trabalho forte nos EUA, desaceleração gradual da inflação e o demorado efeito das políticas monetárias e as implicações das mudanças nas taxas de juros de longo prazo, optou por manter inalterada sua taxa de juros em sua última reunião, mantendo a possibilidade de ações futuras em aberto.

No Brasil, outubro foi marcado por considerável volatilidade nos mercados locais devido a questões políticas internas. As declarações do presidente Lula sobre a dificuldade do governo em cumprir a meta de superávit primário em 2024 geraram tensões nos ativos locais. O governo está considerando a possibilidade de alterar a meta, buscando um déficit de -0,5% do PIB e procurando maneiras de aumentar a receita para cumprir o compromisso fiscal. 

Além disso, o Senador Eduardo Braga apresentou um parecer sobre a reforma tributária, mantendo os principais aspectos da reforma, estabelecendo um limite para a nova alíquota, incluindo exceções e aumentando as contribuições para o Fundo de Desenvolvimento Regional.

Na última reunião do Comitê de Política Monetária (COPOM), foi decidido manter o ritmo de afrouxamento monetário ao reduzir a taxa de juros em -0,50%. O comunicado do COPOM indicou a expectativa de novos cortes de igual magnitude em reuniões futuras. Continuamos acompanhando de perto a evolução da inflação, a política do Banco Central, as discussões fiscais e a aprovação de medidas de arrecadação no Brasil, enquanto navegamos por este cenário de incertezas globais.

Marcelo Romero
CIO / Diretor de investimentos

Principais destaques do mês nas categorias de ativos:

Renda Fixa

O mês de outubro foi marcado por uma pressão nas taxas de juros globais, principalmente diante da incerteza da taxa terminal do ciclo contracionista da política monetária promovida pelas economias desenvolvidas. Esse cenário externo, unido ao caos fiscal doméstico, cria um contexto de aversão ao risco e redução de liquidez a nível global, que culminou em nova correção na curva DI e em demais sinais de estresse macroeconômico. E diante desse cenário observamos os ativos de crédito high-grade apresentando boa performance e reforçando a preferência do mercado em um ano com diversos eventos de crédito (de menor e maior escala). Os veículos de renda fixa pós fixados foram os que apresentaram melhor performance no período, e o único componente detrator para os retornos da classe foi nossa exposição em renda fixa atrelada à Inflação.

Multimercado

A classe de multimercado apresentou comportamento enquadrado na expectativa de volatilidade para nosso portfólio. Em outubro, o retorno da classe ficou em campo negativo, ainda que próximo de zero (- 0.6%). Diante do cenário pessimista para ativos de risco, observamos que os gestores com posições mais expressivas em ativos de crédito encontraram sucesso, além das estratégias de isolamento de Alfa (que sofreram menos com as quedas generalizadas). Por fim, vale ressaltar que nossa decisão de aumentar o caixa do fundo durante o período se mostrou acertada, e com isso seguimos confiantes em um processo diligente de gestão de risco para preservar os retornos obtidos pela classe até agora.

Renda Variável

Os ativos de risco são inerentemente mais sensíveis às incertezas do cenário atual, e com isso observamos um mês de outubro desafiador para os ativos que compõem o nosso portfólio de renda variável. Tanto os índices de ações locais quanto os índices globais apresentaram quedas em movimento generalizado. Apesar disso, o impacto dessas quedas foi suavizado pelo retorno da alocação em criptoativos: os índices HASH11 (+20.8%) e o ETHE11 (+11.1%) obtiveram retornos expressivos que permitiram uma redução de danos para a carteira, e reforçam o papel fundamental de diversificação e da gestão de risco para navegar cenários de alta volatilidade.

Rentabilidade da Magnetis

Confira a rentabilidade das carteiras Magnetis do mês de setembro e dos meses anteriores para comparação.

Para ter acesso a rentabilidade detalhada desde o início:

* O IPCA oficial só é divulgado no final da primeira quinzena do mês subsequente ao mês de referência, por isso exibimos o VNA da ANBIMA. Este índice utiliza o IPCA realizado em períodos passados e a projeção da instituição para o mês em questão.

*Aviso legal no rodapé

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Veja o histórico completo das carteiras Magnetis

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Aviso legal¹ : Fundos de investimento não contam com a garantia do Administrador do fundo, Gestor da carteira, de qualquer mecanismo de seguro ou, ainda, do Fundo Garantidor de Créditos – FGC. Rentabilidade obtida no passado não representa garantia de rentabilidade futura. As estratégias com derivativos, utilizadas como parte da política de investimento de fundos de investimento, podem resultar em significativas perdas para seus cotistas superiores ao capital aplicado e a consequente obrigação do cotista de aportar recursos adicionais para cobrir o prejuízo do fundo. Ao investidor é recomendada a leitura cuidadosa do prospecto e regulamento do fundo de investimento ao aplicar seus recursos. Para avaliação da performance de um fundo de investimento, é recomendável a análise de, no mínimo, 12 (doze) meses.

Aviso legal² : As informações presentes neste material publicitário são baseadas em simulações e os resultados reais poderão ser significativamente diferentes; Os ativos financeiros integrantes nesta carteira podem não possuir liquidez imediata, podendo seus prazos e/ou rentabilidade variar de acordo com o vencimento ou prazo de resgate de cada ativo, caso seja negociado antecipadamente.

A Magnetis Gestora de Investimentos, inscrita sob o CNPJ 14.407.553/0001-78, é uma instituição habilitada e autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e aderente ao Código ANBIMA de Administração de Recursos de Terceiros. A Magnetis DTVM Ltda., inscrita sob o CNPJ 87.963.450/0001-68 é uma instituição financeira autorizada e supervisionada pelo Banco Central do Brasil e e aderente ao Código ANBIMA de Distribuição.

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